As doenças e perturbações do foro mental tornaram-se, nos últimos anos, na principal causa de incapacidade e numa das principais causas de morbilidade, à escala global. Os números revelam que mais de um quinto dos portugueses sofre de uma perturbação psiquiátrica, sendo Portugal o segundo país da UE com a mais elevada taxa de prevalência de doenças psiquiátricas. De entre elas, as perturbações de ansiedade são as que apresentam uma prevalência mais elevada.
As perturbações de ansiedade referem-se a um grupo de distúrbios mentais caracterizados por sentimentos de ansiedade e medo, incluindo perturbação de ansiedade generalizada, perturbação de pânico, perturbações fóbicas, incluindo a fobia social, perturbação obsessiva-compulsiva e perturbação de stress pós-traumático. Tal como na depressão, os sintomas podem variar de ligeiros a graves, sendo que a duração dos sintomas tipicamente experimentados por pessoas com perturbações de ansiedade, torna-a mais uma doença crónica do que episódica.
Se as questões relacionadas com a saúde mental eram já muito preocupantes, a nível mundial, foram agora enormemente agravadas pela pandemia de COVID-19. Discutir este tema é delicado, mas absolutamente necessário.
Para este debate convidámos um psiquiatra, Gustavo Jesus, uma psicóloga clínica, Tânia Costa, e também o Presidente da linha SOS Voz Amiga, Francisco Paulino, todos eles com vasta experiência e investigação nas áreas relacionadas com as perturbações de ansiedade.

A inscrição é gratuita, mas obrigatória, em https://zoom.us/webinar/register/WN_ZbW7t–tShGpOKpN4aYK_w